As vezes questiono-me sobre tudo e sobre nada... será isso não me acomodar e lutar?Sei que me desgasto e tantas vezes ganho e outras tantas perco, mas as vitórias já perderam o sabor de outrora... e as perdas permanecem pesadas... porque será que as perdas se assemelham tanto a um rumo sem inversões de marcha?















Tantas vezes sinto que a minha vida é um barco abandonado num cais deserto, onde há dores que não doem na alma mas que são dolorosas mais que as outras, neste barco há sensações sentidas, só de imaginá-las, são mais nossas do que a própria vida, por ali há tanta coisa que sem existir, existe demoradamente e demoradamente é nossa.








