17 setembro 2012

Mudança...


Ciclicamente não nos livramos de a sentir na pele…
Não gostamos, temos medo dela,
mas não podemos impedi-la.
Ou nos adaptamos à mudança e alteramos projectos e sonhos ou ficamos para trás….
É doloroso o processo de crescer não é?
Quem diz que não é, 
de certeza que mente. 
Mas a verdade é que algumas vezes, 
quanto mais as coisas mudam, 
parece que mais elas continuam iguais,
Na verdade algumas vezes, 
sentimos que a mudança, é boa…
Mas há vezes em que a mudança…  
é tudo.

16 setembro 2012

Cada lugar teu...


três palavras capazes de abrir sonhos e medos...
podem quer dizer, aqui estão o meu coração e a minha alma, por favor,
faz deles desejos mas não os tire de mim...

Há coisas que não conseguimos evitar.
E outras coisas que simplesmente não queremos saber.

O que era bom é que houvesse um manual sobre sonhos,
Uma espécie de guia que nos dissesse quando nos excedemos, ou quando pecamos..
Era bom, se pudéssemos prever.
Eu não sei como é que nos encaixamos nos sonhos...
Vai-se até onde se pode...
e fica-se tanto tempo quanto possível.
Quanto às regras...

Talvez não haja nenhuma
Talvez as regras dos sonhos
tenham de ser definidas por nós mesmos
sem nunca ter medo de naufragar...

13 setembro 2012

What else is there?


Não sei porque vivemos uma vida sonhada e outra real...será pelo medo de falhar, medo de sofrer, medo de ser rejeitada.
Às vezes, é apenas o medo de tomar uma decisão. A verdade porém é que nos martiriza a pergunta, e se estivermos enganados?
E se cometermos um erro que não podemos desfazer?
Mesmo quando ouvimos o raio dos poetas a dizerem-nos para vivermos o momento, mesmo assim, às vezes...

temos de ver por nós mesmos.
Temos de cometer os nossos erros.
Temos de aprender as nossas lições.

Temos de varrer a possibilidade para baixo do tapete do amanhã, até não podermos mais,até que finalmente percebamos
que...
saber é melhor do que especular.
Que acordar é melhor do que dormir.

Até o maior fracasso, até o pior, o mais crasso dos erros
é melhor do que nunca tentar...
afinal de contas...
o amor está mesmo ali ao virar da esquina...

02 setembro 2012

tempo...



Voltar à vida é aceitar o que aconteceu. Mas eu não posso aceitar. Não posso seguir em frente. Não posso voltar para trás. Por isso sustenho a respiração, vivendo num estado suspenso de existência.
Tudo o que era claro é agora escuro. E o mundo parece um sítio vasto e hostil. A morte está por todo o lado aqui. E de alguma forma, é suposto afastar tudo isso, esquecer que se viu, seguir em frente. Isto é o inferno? Ou o inferno é nunca voltar a amar?