Ser uma coisa é ser objecto de uma atribuição. Pode ser falso dizer que uma árvore sente, que um rio corre, que um poente é magoado ou o mar calmo (azul pelo céu que não tem) é sorridente (pelo sol que lhe está fora). Mas igual erro é atribuir beleza a qualquer coisa. Igual erro é atribuir cor, forma, porventura até ser, a qualquer coisa. Este mar é água salgada. Este poente é começar a faltar a luz do sol nesta latitude e longitude. Tudo vem de fora e a mesma alma humana não é porventura mais que o raio de sol que brilha?
2 comentários:
tudo oq é exteriro pode ser uma imagem da nossa alma! :-)
bjs
Tanto erro.... Nem tudo vem de fora... Escreves melhor que nunca!
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