17 outubro 2008

Perdida...

Quem diz ao meu coração qual a estrela a seguir, para amanhar o meu destino... tudo o resto me parece tão inevitável... assim como a ave aprende a voar, e a planta floresce com o calor do sol... ai que fácil seria assim pensar…
O meu pensamento voa cada vez mais longe, mas tudo o que eu quero é cumprir o meu destino… existo porque sei que devo viver e morrer por alguém… existo porque algures sentirei os olhos que serão a minha vida… existo porque ainda espero a paz que só o amor garante…
Perdi o comando da minha alma forte e ardente que outrora a nada se inclinava, mas agora, vela pelos mistérios de amor, tem a cor da noite e da lua e anda humildemente perdida...
Sonho um dia, livre ao vento, soltar a alma e o pensamento, curvar-me aos teus desejos, desmaiar com os teus carinhos, renascer com os teus beijos…

Onde estás tu…

3 comentários:

Anónimo disse...

Algures a brisa sopra e nos transporta ao acaso, por vales e montes... paraisos e abismos...

Algures no tempo, algures no espaço... olhamos em redor e sentimos o zumbido interior a martelar a nossa mente...

Algures... Espera por nós a paz...
Estou aqui...

Dentro de mim... disse...

Sei e compreendo o que sente...

Anónimo disse...

Ainda que se sinta como uma espera atroz, o tempo recriará o teu ser e responderá a todas as questões suspensas na brisa dos dias...