06 outubro 2008

Sonho da alma... Peça solta...

Sopro de demência, sôfrego sentir… Vazio que preenche um ser desconhecido…
Alma de poeta, pensar inconstante…
Palavras soltas num acaso incondicional… Sonho leve… Pluma flutuante…
Quimera de meu ser, que o tempo na sua crueldade não pare a sua corrida e nesse inevitável momento essa marca desejada de deixar um sopro às almas perdidas deste meu louco sentir…
Livre pensar… Pesado sentir…!

Ao meu olhar chega a imagem da euforia social num suicídio mental a que cada um se submete…
Em cada função, em cada preocupação afasta-se o sentir e o pensar, vivendo numa superficialidade imensa… Fica então uma peça perdida desse puzzle, uma peça solta que não se encaixa…
Um desespero de ser o não ser de um mundo inteiro…

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