13 outubro 2008

... Distorção...


Distorção completa da realidade, num misto de emoções incapazes de serem interpretadas… Uma revolução interna, perdida… Um encontro com o vazio… Uma fuga da plenitude!
Quiçá esse rosto perdido na imensidão seja apenas quimera de um olhar ausente de si… São vagos os registos concretos desta mente demente.
Ausência constante, num desencontro de mim por trilhos corrompidos, interceptados por almas flutuantes, sonhadoras…
Distorção de mim… Distorção de um mundo que sinto não ser meu… E cegamente me entrego a cada dia, num vazio circunstancial capaz de penetrar esta alma perdida…

Distorção…

Do tempo… Do espaço…

Distorção…

1 comentário:

Anónimo disse...

o problema é nunca saber exactamente onde se situa a fronteira que separa a dor do prazer, provavelmente penso que é impossível separá-los. Digo isto porque as vezes sentimos tanta alegria que ela chega a doer, e noutras alturas sentimos tanta dor que chegamos a sorrir.