Hoje...
Penso em tanta coisa e não penso em nada, não
sei se te fale dos outros, do tempo, do céu, da terra, das coisas ou das
noites...
Sim das noites, vou-te escrever das noites, dos dias, das horas, daqueles
momentos começados quando te encontro e rapidamente adiantados quando já não
vejo a tua sombra.
Como é bonita a tua noite...
Nos teus intervalos, ao
acaso sem âncora, vagueio no tempo, e o tempo esse vil traiçoeiro, vagueia e eu
fico sem amparo.
Essas horas sem ti, são horas mortas, a minha alma
expectante e serena agarra uma a uma todas as ilusões da tua presença, e assim
em silêncio, a noite vasta e contínua...
caminha...
caminha...
alonga-se...
e o
dia acorda...
na alma a esperança de ver o sol entrar sorrindo...
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