28 dezembro 2008

... Horizonte...


Um zelo constante de agir de forma justa, definida em plena consonância pela razão e o sentir. Será a quebra do valioso momento, pois de mãos dadas poderá andar o casal enamorado recentemente, a mãe e sua descendente, a amiga e sua companheira carente… Mas, andará por uma só vez, a razão e o sentir juntos de mão dada?
Seremos eternamente subjugados ao capricho de cada um deles, desnorteando-nos a cada segundo pois as suas vozes são confundíveis e sobreponíveis em demasiadas fracções de tempo da nossa vida.
Acariciam-nos de tal maneira implacáveis, que, ora nos ajoelhamos perante um, ora pedinchamos perante outro… As vozes que trazemos em nós serão o fruto de medos que nos consomem e destroem cada pedaço que ousa florir e em cada perda desenfreadamente nos auto-consumimos na nossa própria loucura de seres ouvintes de sussurros dramaticamente opostos…
Qual o rumo e o destino?
Qual o próximo passo?
Elevar-me-ia aos céus… Será o horizonte tão diferente observado de um patamar superior?

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