Mas afinal quando é que o futuro
acontece?
Agora?
Amanhã?
Será um dia qualquer ou um outro
dia e nem sei onde vou estar...
Tenho medo...
Sim também tenho medo... pergunto-me...
e se aquele caminho acaba?
Se acabar, acabou, não vou
controlar nenhum falso medo tão inocente como o desígnio imortal das nossas
almas...
Nem me vou imaginar a
tropeçar, a cair, vítima da minha própria gravidade, das minhas dúvidas e da
tentativa de esquecer determinados pressupostos.
Opto por continuar e confiar
que conseguirei fazer crescer em mim a esperança de um dia melhor e que nesses
instantes eu sinta que tudo é possível...