Quando estamos felizes, parece sempre que o
tempo não tem passado nem futuro, que não existe nem tem limitações. Neste
tempo sentimos o desejo de o fazer parar, alcançar um apogeu que nos proteja do
tempo futuro. De um modo que não compreendemos, sabemos que o poder do tempo
depende em certa medida de algo que existe nas nossas mentes. Mas o que é que
possa ser esse algo, é coisa que não sabemos, sim como não sabemos o modo de o
alcançar intencionalmente.
A temporalidade do amor permanece como um puro
dom, uma graça pura. O tempo é demasiado real, demasiado precioso, e as vezes
nem imaginamos como temos muito pouco tempo…